Frangos no Oeste da Bahia

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No final da década de 70, foram os boiadeiros (Ismar Amorim, Sérgio Paranhos e Sávio Veira) que, literalmente, desbravaram o oeste baiano na região de Barreiras para criar gado nelore com ajuda dos incentivos do Finor. Ela foi desmatada para abrigar os campos de pastagens substituídas nos anos seguintes pela cultura da soja e mais recentemente pelo milho.

Agora, outro pernambucano, Marcondes Tavares de Farias, está de volta à região. Desta vez no município de Luiz Eduardo Magalhães. Farias, que lidera o Grupo Mauricéa Alimentos, está implantando um complexo industrial composto de cinco plantas integradas destinado à produção de carne de frango, cujo destino é o atendimento do mercado interno nos Estados da Bahia, Goiás e Mato Grosso e 40% destinado à exportação. O complexo vertical trabalhará desde a compra do milho e soja produzidos no próprio município até a criação de frango para o abate com duas mega granjas capazes de abrigar um plantel de 1,2 milhões de aves, cada.

Nesta nova realidade, o Oeste da Bahia desponta com enorme potencial para o setor, pois reúne todas as boas condições para a produção avícola e a integração com a indústria. Paralelo estão as questões sanitárias, em que o clima quente e seco da região contribuem para o bom manejo.

O processo de integração resulta da parceria entre a empresa integradora (frigorífico) com as granjas de produção (produtores). A integradora é responsável desde o pinto de um dia, até a comercialização do produto acabado, incluindo o fornecimento de ração e medicamentos, bem como a assistência técnica e veterinária.

Fonte: Avicultura Industrial

Adaptação: Portal Suínos e Aves

 

 

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Atualizado em: 4 de junho de 2012