A possibilidade da utilização da cama de frango na alimentação bovina foi proibida para garantir a biosseguridade dos animais e da população como um todo. A cama de frango trata-se de uma mistura de substrato, fezes, restos de ração e penas. É produzida a cada granjada e chega a ser reutilizada até três vezes.
O esterco de frango pode ser um alimento de menor valor e com boa qualidade, contendo uma boa fonte de proteína, minerais e energia. Sua composição varia de acordo com algumas características únicas de cada aviário, densidade dos animais, tipo de alimentação, preparo da cama, duração do armazenamento dentro outros fatores.
Apresenta proteína bruta e nitrogênio não protéico. Variando o nível de fibras, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Apesar de não existir ocorrência de doenças bovinas ligadas à cama de frango, estudos mostram que os bovinos em contatos com aves tuberculosas podem contrair a doença e também em contato com o mofo, muitas vezes existente podem surgir sérios problemas.
Alguns estudos mostram que bovinos alimentados com a cama, podem apresentar acumulo de arsênio no fígado e podem ainda ser acometidos com intoxicação por cobre. A proibição aconteceu devido ao fato da Vaca Louca, por isso, a cama não deverá ser utilizada, atendendo assim as normas de segurança dos países importadores da carne.
O manejo nutricional das aves influência muito na qualidade do produto final. Saiba mais.
Fonte: Vet