A circovirose se caracteriza por um conjunto de síndromes causadas pelo circovírus Porcino tipo 2 (PCV 2) que acometem os suínos causando grandes prejuízos aos suinocultores.
São associadas à doença a Síndrome da Nefropatiae Dematite Porcina (SNDP), Tremor Congênito Suíno (TCS) e Síndrome Definhante Multissistêmica de Suínos Desmamados (SMDS), esta de maior importância dentro do quadro.
Causada pelo circovírus, a síndrome definhante multissistêmica de suínos desmamados agride os leitões entre 8 e 12 semanas de vida, sendo o período de transmissão entre 5 a 16 semanas de idade.
A SMDS é transmitida por meio da via oronasal quando o vírus infecta células do sistema imunitário, replicando-se em diversos tipos celulares e espalhando-se pelo organismo. Se os animais apresentarem baixa imunidade o vírus pode infectar os órgãos-alvos causando lesões, com quadro clínico grave.
Os animais acometidos apresentam emagrecimento progressivo em consequência da perda de apetite, linfadenopatia, diarreia crônica, sintomas respiratórios, palidez, icterícia e úlcera gástrica.
Observado os sintomas o diagnóstico é dado após exames laboratoriais, realizado com base nas combinações entre o quadro clínico e patologia apresentadas, tanto macro quanto microscópica, e também na detecção de antígenos ou de DNA.
Não existe tratamento para combater o vírus, assim a melhor forma de evitar o aparecimento da doença é realizando um bom manejo sanitário, evitando o estresse e contato entre os animais acometidos.
Como garantir a sustentabilidade e desenvolvimento na produção de suínos? Qual a situação da produção brasileira de carne suína? Quais as estratégias para maximização do lucro na produção suína? Fonte: Info Escola Adaptação: Portal Suínos e Aves