O aumento excessivo do preço do alimento destinado aos suínos, composto de 80% de milho e farelo de soja, está obrigando suinocultores a reduzir suas produções.
Claimor Bottin, proprietário de três granjas no município de Francisco Beltrão, reduziu seu plantel de sete mil animais, para apenas 4 mil, além da dispensa de dois funcionários.
Bottin destaca que está se desfazendo das matrizes reprodutoras, animais de alta genética avaliadas por 1.500 reais, mas que estão sendo comercializadas por 500 reais.
A Associação Paranaense de Suinocultura estima que até o fim do ano, o estado descarte 20 mil matrizes de um total de 270 mil.
O preço do milho e soja não param de subir. A tonelada do farelo passou de 700 reais para mais de 1.400 reais. O milho está sendo vendido a 32 reais a saca de 60 quilos.
A crise reflete em outros setores abastecidos pela carne suína. Egídio Valiati, proprietário de um frigorífico que trabalha com carne suína, destaca que “as dívidas estão se acumulando e estamos bastante preocupados”.
Fonte: Portal do Agronegócio
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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