O IBGE detectou generalizada redução na produção física industrial brasileira, no mês de setembro passado, com queda de 1% sobre o mês anterior (com ajuste sazonal).
No setor industrial dedicado ao abate de aves o recuo foi muito significativo, da ordem de 9% (sem ajuste sazonal). Em alguns estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, o setor é citado nominalmente entre os segmentos responsáveis pela redução verificada no mês.
A queda observada se justifica, pois o último setembro foi bem mais curto que agosto (19 dias úteis, contra 23 dias úteis do mês anterior). Mas a realidade é que a perda de ritmo no abate de aves não é fato novo, vem sendo contínua. A ponto de, desde março do ano passado, não registrar variação positiva em relação ao mês anterior.
Em setembro de 2008, quando começou a eclodir a crise econômica mundial (seus reais efeitos só seriam sentidos alguns meses depois), o abate de aves, pelo conceito da produção física industrial, registrou incremento a 15% sobre idêntico mês anterior. Com o aprofundamento da crise esse índice recuou (no início de 2009 chegou a apresentar redução próxima de 10%), mas depois se recuperou, com evolução positiva na maior parte dos meses subsequentes. Contudo, a última vez em que o setor registrou crescimento em relação à produção física industrial de um ano antes foi em fevereiro de 2011. Ou seja, há mais de ano e meio os resultados do setor vêm sendo negativos.
Fonte: Avisite
Adaptação: Portal Suínos e Aves
Conheça o Curso sobre Alimentos e Alimentação de Frangos de Corte!
Veja outras publicações do Portal Suínos e Aves:
Crise na Suinocultura: desistir ou buscar alternativas?
Liberada a exportação da carne suína brasileira para a argentina
Exportação brasileira de frango no primeiro semestre aponta avanço na exportação