O treinamento oferecido pelo Steps, Programa Nacional de Abate Humanitário da WSPA, a Sociedade Mundial de Proteção Animal, em parceria com o Ministério da Agricultura proporciona as pessoas que trabalham indiretamente e diretamente com o abate tenham conhecimentos específicos que amenizam o sofrimento desses animais.
Alguns setores da economia já exigem estes tipos de cuidados, como é o caso da União Europeia.
Os cuidados com o abate começam na granja. O manejo das aves da hora da apanha, animais extremamente delicados, é a etapa mais muito importante do programa de bem-estar. O frango deve ser colocado dentro da caixa um por vez, segurado pelo dorso, sobre as asas e colocado de frente para o fundo da gaiola para ele não sair. Apanhar o animal pela asa, pescoço e pernas deve ser evitado porque causa hematoma podendo haver problemas com a qualidade da carcaça.
A espera entre a chegada e o abate deve ser de no máximo uma hora, os frigoríficos devem providenciar área de descanso, ou seja, um local fresco e ventilado, com controle de temperatura e umidade. A sala de abate deve ter luz azul, fraca, para tornar o ambiente mais calmo e a linha de pendura deve ser automatizada e o método de insensibilização de cubas elétricas.
O programa para os suínos segue a mesma linha de manejo até ao abate. A rampa de descida deve ter uma inclinação de no máximo 15 graus e as laterais precisam ser cobertas, o barulho deve ser evitando para não assustar os animais e o piso deve ser antiaderente. Os animais também precisam de descanso, em área apropriada, com espaço, temperatura controlada, água à vontade e subdivisões nas baias enquanto esperam o momento do abate, os porcos também recebem um choque de insensibilização na hora do abate.
Os programas de bem-estar nos frigoríficos são acompanhados por um inspetor do Ministério da Agricultura.
Fonte: G1
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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