Conhecida popularmente como Febre Suína ou Cólera dos Porcos, a Peste Suína (PSC) é uma doença contagiosa e que em grande parte dos casos leva o animal à morte, sobretudo os mais jovens.
O primeiro registro de sua incidência ocorreu no século XIX, na Europa. No Brasil, a doença está praticamente fora de risco nas regiões onde prevalece a suinocultura, sendo estes locais aptos inclusive para exportação.
Isso foi possível já nos anos 80, quando foram criados os primeiros programas de combate e erradicação.
Entretanto, a doença permanece endêmica em outras regiões e continua a demandar ações de prevenção e controle.
A contaminação ocorre via nasal, sobretudo onde há aglomeração destes animais, principalmente silvestres, sendo o período de incubação de 7 a 10 dias.
Após a infecção, o animal apresenta sintomas como depressão, febre alta, leucócitos abaixo do normal, trombose e a deterioração, por conta do vírus, de células importantes do organismo, e até mesmo convulsão.
Em animais gestantes, há a possibilidade de más formações do feto, anomalias e até mesmo o aborto.
O diagnóstico mais usual para a PSC é via exame laboratorial do sangue do animal, para a identificação do vírus, embora haja outros tipos de exames, como o. imunofluorescência e o teste de Elisa.
Já o controle passa por vacinação, a qual irá produzir anticorpos neutralizantes e eliminação dos animais infectados. Importante ainda monitorar a entrada e saída de animais de uma região, de modo a coibir a transmissão da doença.
Os suinocultores devem estar atentos a qualquer sinal que se note de diferente entre os animais. Saiba mais.
Fonte: InfoEscola