O manejo do dejeto líquido de suíno

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O crescimento das unidades de produção de suínos no Brasil vem proporcionando ao país ocupar um lugar de expressividade no ranking mundial de produtores e exportadores deste setor. Atualmente, estamos na quarta colocação, com tendências de crescimento nos próximos anos.

Diante disso, os desafios dentro da cadeia produtiva se ampliam principalmente em matéria de manejo eficiente. Um deles é a destinação de dejetos líquidos gerados a partir desta produção. Estes, se manejados de maneira incorreta, podem contribuir para a degradação de solos, rios e a atmosfera, comprometendo o meio ambiente.

Várias tecnologias estão à disposição do produtor para a correta destinação deste material, e cabe a ele escolher a que mais se adequa ao seu negócio e ao seu bolso.

Precisa estar alinhada ao número de animais, quantidade de efluentes e possibilidade do dejeto ser aproveitado para a agronomia ou produção de energia.

Há fazendas que possuem extensa produção de suínos, com pouca demanda para os dejetos. Outras possuem, em locais próximos, ou na própria fazenda, grandes produções agropecuárias, ou seja, com alta necessidade de fertilizantes. São dois cenários antagônicos, sendo que cada um precisa ser projetado de maneira específica.

Uma das práticas mais eficientes e de custo baixo aos produtores, bastante utilizada no Brasil, é a criação de esterqueiras, para posterior uso como fertilizante.

A desvantagem desta técnica é justamente o valor do transporte, que precisa ser feito por caminhões ou tanques, no caso do material ser destinado a outros locais.

Para o aproveitamento destes dejetos na agricultura, no entanto, é preciso contar com recomendações técnicas, as quais irão avaliar as dosagens, concentrações nutricionais, e real necessidade e demanda da cultura e do solo, já que o excesso pode ocasionar em um impacto, ao invés de colaborar.

 

O produtor deve ter uma administração das instalações de suínos para não acarretar em impactos negativos ao meio ambiente. Saiba mais.

Fonte: Suinocultura Industrial

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Atualizado em: 22 de agosto de 2016