A doença de Newcastle, patologia altamente contagiosa, é responsável por importantes perdas econômicas do mercado de aves. Afeta vários países, tanto aves selvagens quanto domésticas de qualquer idade.
O vírus pode afetar o sistema digestivo, respiratório ou nervoso. Não há tratamento, portanto deve ser feito o controle contra a virose no lote. As melhores maneiras de controle consistem na vacinação, isolamento dos casos e higiene impecável. Vale ressaltar que o vírus da Newcastle pode provocar conjuntivite no ser humano, portanto deve-se ter cuidado ao manusear aves suspeitas, doentes ou vacinas.
Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Serviço Agrícola e Pecuário (SAG), o Chile reconheceu o estado do Mato Grosso do Sul como área livre da doença de Newcastle (DNC).
Lino Colsera, diretor do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile, fez considerações sobre os encontros entre os representantes do MAPA e do governo chileno para discutir a ampliação do intercâmbio comercial de produtos agrícolas e pecuários de interesse de ambos os países: “Foram reuniões positivas, com temas de interesse de ambos os governos. Conseguimos encaminhar para soluções várias questões, como o reconhecimento do Mato Grosso do Sul de livre da doença de Newcastle e isso foi positivo. Em outros casos, estabeleceu-se um cronograma para avançarmos nos temas”, ressaltou.
Outro ponto que esteve em pauta, foi o processo de Análises de Risco de Pragas (ARP) para produtos de origem vegetal e o atual estágio dos processos. As análises de risco de pragas, por exemplo, são essenciais no processo para estabelecer requisitos fitossanitários que o país exportador deve cumprir para minimizar riscos. Discorreram também sobre as negociações de novos requisitos zoossanitários para exportação brasileira de suínos vivos e material genético suíno.
Fonte: Apavi
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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