Não há mais espaço no mercado da suinocultura para produtores que utilizem suas instalações dentro do popular e antiquado conceito de “chiqueiro”.
Em virtude disso, produtores tem se mobilizado cada vez mais no sentido de que suas instalações atendam as normas e exigências sanitárias, com organização, limpeza, sempre em busca do bem estar do animal para que a produção atenda em qualidade e quantidade.
Um dos quesitos a serem pensados por um produtor, antes de planejar uma granja, é a temperatura ambiente e as instalações físicas exercem um importante papel neste sentido.
Sendo assim, o local da granja deve ser arejado e contar com materiais, em sua estrutura, que não favoreçam o calor, tendo em vista que os porcos não conseguem perder temperatura com facilidade.
O sol não é tão imprescindível na suinocultura, por isso as instalações devem ser projetadas de modo que os ambientes não fiquem expostos a ele.
Da mesma maneira, é preciso tomar cuidado com a alta umidade, que pode favorecer alguns micro-organismos e doenças, como o vírus da influenza suína.
Neste aspecto, é importante se pensar no piso, que deve ter uma pequena inclinação para o as vias coletoras, com o intuito de não deixar acumular resíduos que possam favorecer a umidade, sendo que cada tipo de piso influência nesta questão.
Sobre a questão das dimensões, os animais devem se movimentar com facilidade, e, ao mesmo tempo, deve existir baias para cada estágio de vida do animal, como os leitões após a desmama, por exemplo.
O telhado, sombreamento, creche, são outros exemplos a serem pensados em uma suinocultura, sendo que o produtor somente terá instalações de alto nível com bastante informações, cursos de aperfeiçoamento e auxilio de profissionais com experiência na área.
O planejamento das granjas é indispensável uma vez que influencia tanto na saúde animal quanto na qualidade do produto oferecido ao mercado. Saiba mais.
Fonte: Rural News