Apesar do setor de avicultura brasileira estar entre as três maiores do mundo, com nutrição, técnicas de genética, sanidade e manejo modernas, a temperatura nas granjas ainda tem sido um gargalo importante a ser considerado. Esta questão, chamada de termorregulação, consiste em deixar o ambiente na temperatura apropriada, tendo em vista a alta sensibilidade dos animais em relação às altas temperaturas.
Sendo assim, o manejo do calor é determinante para a saúde dos frangos de corte, já que influencia inclusive no apetite do animal e consequentemente no seu peso. Com esse excesso, eles podem ainda apresentar diversas alterações em seu organismo, como o aumento da corticosterona, glicose, gordura, ter a digestão das proteínas comprometidas, além de imunização baixa, afetando a etapa final.
É preciso que o produtor crie um sistema de controle com informações sobre o clima da região, de forma a comparar com as exigências para a avicultura e buscar soluções. Pensar ainda nos materiais da estrutura do estabelecimento, que podem potencializar ou minimizar o calor, é também muito importante.
Alguns complementos nutricionais também podem servir de estratégia neste caso, como os compostos por vitamina C, com efeito antioxidante e antiestresse, além de aumentar a resistência dos animais a doenças.
Por fim, há ainda as opções tecnológicas e sofisticadas, mais dispendiosas e caras, com métodos de ventilação e resfriamento do ar.
Entretanto, qualquer decisão que seja tomada, é preciso que o administrador da avicultura possua uma capacitação sobre o tema, além do apoio de um profissional de veterinária especializado.
Deve se ter um planejamento do local e da estrutura utilizada na granja para sucesso da produção. Saiba mais.
Fonte: Embrapa