A cama de frango foi historicamente utilizada na alimentação de ruminantes, prática proibida já há alguns anos pelos órgãos de controle de produção animal.
Um destino viável e sustentável as excreções avícolas é a sua utilização como fertilizante, prática segura e rentável a destinação desses resíduos da criação de frango.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento proibiu o uso da cama aviária como ração devido em especial ao surto da doença da vaca louca, observado na história recente da pecuária bovina. Ariel Mendes, vice-presidente técnico da União Brasileira de Avicultura (ABEF), destaca que “após a proibição, o comércio de adubo substituiu esse lucro”.
Segundo informações da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (UBABEF), a oferta de adubo feito a partir da cama de frango está sendo toda absorvida por produtores de hortaliças, de milho, algodão e café. Mendes ressalta que o comércio do composto só pode ser feito dentro de cada Estado, “conforme o Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle”.
Segundo a Embrapa Suínos e Aves é importante que o produtor rural utilize um material de boa qualidade e sem produtos químicos. A tonelada de adubo feito de cama vale, em São Paulo, entre 60 e 70 reais. Nos galpões avícolas, a cama tem o objetivo de evitar o contato direto da ave com o chão, além de favorecer a absorção da água e a incorporação de fezes, urina, penas, descamações da pele e restos de alimentos. A cama de frango é feita, normalmente, com maravalha (aparas de madeira) ou casca de arroz e palhadas de milho e de trigo.
Fonte: Avisite
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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