Cuidados que devem ser tomados no processo de pré-abate das aves

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Nas várias etapas das operações de pré-abate das aves, vários são os fatores que levam o estresse dos bichos, elevando o nível de perda por mortalidade na chegada. Tentando amenizar ou até mesmo solucionar esses problemas, a cadeia produtiva de frango de corte, busca encontrar os pontos críticos da fase do pré-abate objetivando reduzir as perdas nessa fase e aumentar o lucro de todos os envolvidos no processo do cenário avícola.

Além, de todos os cuidados que se deve ter desde o manejo das aves na granja, é de suma importância que durante o seu preparo, transporte e espera até chegar ao abatedouro, o animal não passe por nenhum tipo de estresse que possa comprometer a qualidade final do produto. Geralmente, há mais perdas durante a espera nos abatedouros pois, às vezes o transporte não é planejado com o objetivo de oferecer um ambiente adequado às aves.

O estresse das aves pode acontecer a qualquer momento, porque pouco se sabe das condições ideais que podem levar a redução do mesmo. As estações do ano, os períodos do dia e as elevadas temperaturas e umidades relativas do ar contribuem ao estresse térmico durante todas as operações pré-abate.

Mesmo que essas questões não estejam inteiramente esclarecidas, sabe-se que a construção dos galpões, o manejo da climatização e o tempo de espera dos caminhões nos abatedouros são fatores que podem e devem ser controlados pelas empresas que podem ser feitos através de treinamentos e programas específicos de manejo voltado à redução de perdas por mortalidade.

Os pontos mais críticos na espera do abate são:

  • Condições climáticas: devem ser favoráveis tendo em vista as estações do ano, os períodos do dia, a temperatura e a umidade levando em consideração que a sensação térmica das aves piora.
  • Distancia granja-abatedouro: determina a decisão a ser tomada quanto ao uso da climatização, assim como o tempo em que os caminhões aguardam no galpão.
  • Tempo de espera: fator de maior variação, com pouca padronização quanto ao intervalo de tempo, sendo o principal fator que determina a eficiência da climatização como agente de remoção de calor das aves.

Boas práticas que devem ser consideradas durante a espera nos abatedouros:

  • Adequação do galpão para a etapa de espera: o galpão deve ser climatizado oferecendo bem estar e conforto térmico às aves.
  • Manejo e controle da climatização no galpão de espera: os principais fatores observados fora e dentro do galpão consistem na temperatura e umidade relativa.
  • Molhamento da carga: o molhamento deverá ser realizado quando a umidade relativa do ar estiver abaixo de 50% e com a temperatura elevada.
  • Controle do tempo de espera: para cada fator influente na proporção de aves mortas antes do abate, como cabe à empresa escolher qual destas variáveis possui o maior peso na mortalidade.

Realizando as mudanças adequadas e levando em consideração todos os fatores que levam a mortalidade das aves desde à granja ao abate é possível ter-se uma melhora significativa no produto final, que será oferecido com qualidade e sem prejuízos no cenário avícola.

Fonte: Avisite

Adaptação: Portal Suínos e Aves

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Atualizado em: 6 de fevereiro de 2013