Uma declaração otimista foi dada recentemente por um dos mais respeitados analistas econômicos do Brasil, Adolfo Fontes, do Rabobank Brasil. Segundo ele, o mercado de carne suína no mundo deverá se expandir nos próximos dez anos, com um crescimento de 1,1%. Aparentemente, a porcentagem é baixa, mas em números reais, isso representa 13 milhões de toneladas a mais.
Para Fontes, apesar do momento de crise do Brasil, o país é um dos mais preparados para este novo cenário, sobretudo, quando diminuir o preço do milho, principal insumo na criação destes animais. E isso deverá acontecer até a próxima safra, a partir de 2017.
A produção suína deverá cair um pouco neste segundo semestre para se adequar a diminuição da demanda. O prognóstico ganha mais peso quando se constata que a China deverá importar mais em virtude da sua diminuição interna de produção, que cairá de 40 milhões de matrizes suínas para 37 milhões.
Outra boa notícia,segundo Fontes, é o aumento da demanda interna, no Brasil e na Argentina. Tal crescimento do consumo ainda encontra respaldo na abertura de novos mercados, como Japão, Coreia de Sul e possivelmente, ainda este ano, México.
Com a alta demanda de matrizes suínas, os produtores devem estar atentos ao planejamento de sua produção. Saiba mais.
Fonte: Suinocultura Industrial