ConAgra Foods pretende acabar com confinamento na gestação de suínos até 2017

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Como parte de sua política de preocupação com o bem-estar animal, a empresa norte-americana ConAgra Foods anunciou nesta segunda-feira (24/9) que apoia a eliminação do confinamento durante a gestação de suínos. De acordo com a empresa, em seu comunicado, os fornecedores foram solicitados a mudar seus espaços de criação até 2017. “A ConAgra Foods pretende continuar trabalhando com quem compartilha do compromisso com o bem-estar animal e as melhores práticas de manipulação”.

Para o diretor-executivo da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser, o movimento adotado pelas norte-americanas deve influenciar outras suinoculturas ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

Recentemente, várias redes declararam que vão exigir essa mesma mudança, como McDonalds e Burger King. Fabiano ressalta que já existem técnicas e equipamentos capazes de substituir as celas de gestação e ainda melhorar a produtividade, como a gestação coletiva em baias. “Há uma pressão da sociedade. O consumidor está mais atento à maneira como seu alimento é produzido e os produtores estão seguindo essa visão”.  Além do apelo ambiental da medida, existem também interesses comerciais. A partir do início deste ano, a União Europeia passou a eliminar a criação de galinhas em gaiolas em bateria. Para 2013, o plano do bloco é banir as celas de gestação. O McDonalds informou no final de fevereiro deste ano, que estava pressionando seus fornecedores de carne suína a não confinarem porcas reprodutoras em pequenos espaços. “Não é um sistema de reprodução saudável”, disse um representante da empresa ao jornal norte-americano The Wall Street Journal. O McDonalds defende que existem maneiras melhores para o bem-estar dos animais.

 A concorrente Burger King, dois meses depois, anunciou a mesma medida. A rede de fast food disse ainda que, além de eliminar as celas de gestação de sua cadeia de fornecimento, iria banir também as gaiolas em bateria para as galinhas. “Essas mudanças vão melhorar a vida de inúmeros animais criados para consumo e encorajar outras empresas a agir de acordo com princípios de bem-estar animal em toda sua cadeia de fornecimento”, disse a empresa em comunicado enviado à imprensa.

Fonte: Revista Globo Rural

Adaptação: Portal Sínos e Aves

 

 

 

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Atualizado em: 25 de setembro de 2012