Com o aumento nas exportações, já não há mais excesso de oferta de suíno no mercado interno como no início do ano e o valor pago ao produtor também melhorou.
A cooperativa Aurora, com sede em Chapecó, oeste de Santa Catarina, está de olho em novos mercados. A cooperativa atualmente abate 300 mil suínos por mês e exporta 15% deste volume. Boa parte segue para a Ucrânia. No acumulado do ano, as vendas externas já somam 490 mil toneladas, 12% a mais do que nos 10 primeiros meses do ano passado. Só em outubro, o Brasil exportou 33% a mais do que no mesmo período de 2011.
Ivo Cella, criador de Chapecó, aponta o problema do custo de produção que não para de subir, impulsionado principalmente pelo preço do milho e do farelo de soja. O criador possui entre matrizes e leitões, aproximadamente mil animais na propriedade, que juntos consomem 150 sacas de 60 quilos de milho por semana.
No início do ano, Ivo recebia R$ 1,90 pelo quilo do suíno e pagava R$ 28 pela saca de milho. Hoje, o quilo do porco subiu para R$ 2,70. Ivo pensou que com o reajuste nos preços teria lucro, mas não foi o que aconteceu. O preço do milho subiu junto e foi para R$ 40. “Deu uma pequena melhora, mas precisa melhorar”, diz o criador.
Fonte: Suínos
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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