Tradicionalmente, as vendas de ovos no mês de julho caem devido às férias, com a baixa na demanda escolar e doméstica.
Mas especialmente em neste ano, o mercado se comportou de forma contrária. A explicação para esse fato está no ajuste da produção às necessidades de mercado, o que permitiu um ganho de preço superior a 18% em relação a dezembro de 2011, mês de festa e de alta na venda de ovos. A média de remuneração da última década esteve apenas 6% maior que a de dezembro.
Assim, o setor superou o recorde de junho passado em 3,71%, ao mesmo tempo em que registrava incremento de 13,42% sobre o mesmo mês do ano passado. Os setes primeiros meses de 2012 fechou com um preço médio (R$46,93/caixa) 5,22% superior à média de 2011.
Mas um fato preocupante é que os ganhos em relação ao ano passado parece estar acompanhando a inflação e oscilam frente aos custos de produção. De abril a julho o milho aumentou perto de 40% e o do farelo de soja cerca de 70%. E mais de 100% desde os primeiros dias de janeiro de 2012. Fato que preocupa os produtores, que precisam se manter atentos, não perdendo o equilíbrio atual.
Desempenho na primeira semana de agosto
Depois das glórias conseguidas no mês de julho, a primeira semana de agosto registrou um equilíbrio de preços. Permaneceu com a mesma cotação alcançada em 21 de julho passado.
Isso, entretanto, não significa mudança dos fundamentos anteriormente observados. Até aqui a oferta permanece ajustada à demanda existente e, assim, o risco de retrocessos (como normalmente ocorre no mês de agosto) permanece afastado. A estabilidade atual tende a ser rompida no decorrer desta semana, período de maior demanda do mês.
Fonte: Apavi
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