Desde a segunda semana de setembro veem ocorrendo aumentos no preço médio pago pelo quilo do suíno. A pesquisa semanal do preço do suíno, encomendada pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), apontou a alta de R$ 0,05 no preço médio pago pelo quilo do suíno vivo no Estado do Rio Grande do Sul, subindo para R$ 3,06.
A pesquisa aponta, ainda, que o preço mínimo pago pelo quilo do suíno vivo está em R$ 2,98 e o máximo subiu para R$ 3,21. A cotação agroindustrial do suíno está entre R$ 2,50 e R$ 2,60. Em relação aos insumos o preço da tonelada de farelo de soja baixou para R$ 1,2 mil à vista, e o milho pode ser adquirido ao valor médio de R$ 29,93 a saco de 60 quilos. Na semana passada estava em R$ 32,65.
O presidente da Acsurs, Valdecir Luis Folador, atribui a reação do preço do suíno a fatores como a exportação, que voltou a normalidade e aumentou em volume durante o mês; ao aquecimento do mercado interno, já que no Brasil é comum o aumento do consumo da carne suína nos últimos meses do ano, pois o brasileiro, em sua maioria, ainda mantém o costume de ingerir a proteína apenas em datas especiais, como o Natal; e também ao ajuste da produção com a demanda, em especial.
Folador chama atenção para o fato de que até o momento a reação do valor pago ao suinocultor só veio para cobrir o custo de produção, que gira em torno de R$ 3,00 o quilo do suíno vivo, o que ainda não é o suficiente. O produtor precisa ter margem de lucro e não apenas produzir para cobrir o custo de produção ou, como estava ocorrendo nos últimos meses, ter prejuízos em sua granja, em seu negócio, ressalta o presidente.
Fonte: Rural Centro
Adaptação: Portal Suínos e Aves
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