A carne suína é uma das mais populares, saudáveis e saborosas, sendo umas das mais prestigiadas no mundo, com ótimas perspectivas de crescimento de consumo para o futuro, de acordo com vários estudos.
No entanto, no Brasil, existe ainda um preconceito em relação ao produto, gerado principalmente por desinformação e preconceito.
Associada erroneamente a uma alimentação gordurosa, e que precisa ser bastante cozida para ser consumida, os mitos vão sendo reforçados ao longo dos anos a respeito deste produto.
Entretanto, há uma contradição. A carne de suíno, embora tenha grande aceitação em festas, através do leitão assado ou do pernil, encontra resistência no cardápio do dia a dia de alguns brasileiros.
Tal questão vem trazendo a reflexão sobre o porquê destes motivos, já que se trata de uma das carnes mais nobres, e que passa por rigorosos processos sanitários.
Umas das explicações está no fato ainda da imagem do porco ser associada à lama (chiqueiro), doença, religião, dentre muitos outras visões limitadoras.
É preciso desfazer destes paradigmas que não correspondem à realidade, pelo menos no que diz respeito aos suínos criados por grandes empresas, as quais possuem a certificação sanitária dos órgãos responsáveis e toda uma mega estrutura de manejo voltada para a qualidade e excelência da produção.
Entretanto, aos poucos, os consumidores mais conscientes continuam a fazer o bom uso deste produto, para fazer parte do seu consumo diário, aproveitando os seus múltiplos e variados cortes selecionados, voltados para a baixa ou alta gastronomia.
Sendo assim, é preciso reinventar o mercado e o consumo dessa proteína no Brasil, já que o país consome apenas 15 quilos ao ano, e a União Europeia cerca de 25 quilos ao ano, e nos Estados Unidos, 21 quilos ao ano.
Muitos produtores investem em qualidade de produção para quebrar esse paradigma. Saiba mais.
Fonte:Suino.com