Produtores de SC encontram no cooperativismo alternativas para driblar a crise

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Santa Catarina ocupa um lugar de destaque na produção de carne suína, sendo o maior produtor e exportador brasileiro do produto. Somente em 2015, o Estado, que possui sete milhões de cabeças, produziu 900 mil toneladas de carne suína.

Tal expressividade é resultado do trabalho de mais de oito mil produtores, sendo a maioria filiada à Associação Catarinense de Criadores de Suínos. Desta entidade, surgiu a Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses (Coasc), entidade que congrega 51 produtores independentes, que não fazem parte da cadeia das grandes indústrias, mas que encontraram neste formato bons motivos em prol de seus negócios.

O grupo vem se destacando por meio do fortalecimento deste cooperativismo, e vem conseguindo driblar a crise, sobretudo por conta dos sucessivos aumentos do preço do milho, principal insumo na produção suína, que chegou a custar em maio R$ 60 a saca, e atualmente está valendo R$ 42.

O segredo dos bons resultados, segundo a coordenação do grupo, está nas decisões que beneficiam o conjunto, com destaque para as compras coletivas, como medicamentos, insumos e alimentação.

Recentemente, o grupo importou milho do Paraguai em grande quantidade, devido ao preço do produto praticado no Brasil, e conseguiu aumentar o estoque dos cooperados.

Devido à boa gestão em conjunto da cooperativa, os participantes estão projetando a criação de um frigorífico próprio, já que atualmente o serviço é terceirizado.

 

O planejamento desse grupo de suinocultores proporcionam a eles sucesso e lucro. Saiba mais.

Fonte: Suino.com

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Atualizado em: 8 de setembro de 2016