Estomatite Vesicular

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A estomatite vesicular (EV) vem afetando animais de toda a América, sobretudo em países de clima tropical. No Brasil, o primeiro foco surgiu em 1964, em Alagoas.

Sua transmissão ocorre por conta da picada de insetos, sendo os mamíferos os hospedeiros finais.

A doença pode se espalhar por conta do contato direto de animais infectados com outros, via excreção e secreção.  

A dificuldade do seu diagnóstico reside no fato da enfermidade ser quase indistinguível da Febre Aftosa. Por isso, necessita de exames específicos laboratoriais para a diferenciação, como a análise de fluidos vesiculares.

Os sintomas aparecem de dois a oito dias, depois do contágio, com o aparecimento da vesícula e salivação excessiva. Há ainda sinais e erupção nas glândulas mamárias dos animais, língua, focinho e patas, perda de peso e anorexia.

Os humanos, ao contrair a doença, principalmente por conta do manuseio de lesões de animais infectados, apresentam sintomas como dores de cabeça e musculares, além de náuseas e gripe. Tais sinais podem parecer que se trata apenas de uma gripe forte.

O controle da Estomatite Vesicular passa pela eliminação de insetos, higienização das granjas e isolamento dos animais infectados.

O tratamento da doença é baseado em medicamentos para as infecções eventuais.  Já a vacina, apesar de já ter sido descoberta, ainda não é comercializada.

 

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Fonte: BeefPoint 

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Atualizado em: 5 de setembro de 2016