Conheça mais sobre melhoramento genético em suínos

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A moderna biotecnologia muito tem auxiliado na produção suinícola, assim como no diagnóstico e tratamento de doenças, através de anticorpos monoclonais e vacinas mais precisas e eficientes; promotores de crescimento; manejo de dejetos; grãos geneticamente modificados, mais baratos e mais ricos em nutrientes, e melhoramento genético.

As melhorias na saúde são o principal objetivo quando se trata de  melhoramento genético, priorizando, a resistência às doenças e defeitos congênitos. Enfatiza, também, a melhoria na qualidade da carne e nas características de produção, como prolificidade, habilidade materna, conversão alimentar e taxa de crescimento.

As atenções têm se concentrado, atualmente, em 3 pontos principais: redução da gordura, melhoria da eficiência alimentar e favorecimento do crescimento do tecido magro, para maximizar o desempenho dos suínos, em terminação, e na qualidade da carcaça.

Cada vez mais, o consumidor exige carne suína magra, devendo-se juntar esforços para aumentar a taxa de crescimento de tecido magro do rebanho, através de melhorias do material genético. O crescimento do suíno é resultado de inúmeros processos biológicos, sendo que o genótipo do animal é que determina o nível máximo em que estes processos podem ocorrer, enquanto fatores ambientais tais como manejo sanitário, nutrição, temperatura ambiente, entre outros, determinam o grau em que o potencial genético é expresso.

Machos e fêmeas de alto valor genético devem ser utilizados para se aumentar os índices produtivos de uma criação, no plantel de reprodutores. Os ganhos genéticos ocorrem quando uma seleção dos melhores animais é feita continuamente visando-se a determinadas características de importância econômica. As raças, por serem bastante variadas entre si, são importantes para se obter ganhos genéticos pela ação aditiva dos genes, que têm efeitos permanentes. Deve-se, então, aproveitar a variabilidade das raças, explorando os efeitos aditivos e não-aditivos dos genes.

A curva de crescimento dos diferentes tecidos do corpo do suíno varia de acordo com o seu genótipo. Suínos de genótipo superior são capazes de otimizar o potencial de ganho de carne magra, com maior rapidez e economia, desde que sejam atendidas as suas necessidades nutricionais. Seu peso ideal de abate ocorrerá por volta de 90 kg, pois após essa fase, a maior parte do seu alimento será destinada à produção de gordura.

Já o suíno de melhor genótipo atinge um maior “pico” de deposição de tecido muscular e continua depositando massa muscular na fase de “crescimento constante” em quantidade superior ao de baixo genótipo. Sua deposição de gordura é mais tardia, o que permite abatê-lo aos 105 kg, sem prejuízo de sua eficiência alimentar. Animais superiores exigem maior ingestão diária de proteína e aminoácidos, porém, devido aos seus ganhos de peso, são muito eficientes economicamente, pois, quanto maior for o “pico” de deposição de carne magra, menor será o tempo para o suíno tingir o peso de abate.

Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura – com informações de www.suino.com

Adaptação: Revista Veterinária

 

 

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Atualizado em: 1 de março de 2012